sexta-feira, 30 de março de 2012

Livros digitais ainda são desconhecidos pela maioria dos brasileiros

A leitura de livros digitais, também conhecidos como e-books, ainda é pouco disseminada no país. Dados da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Pró-Livro mostram que 70% dos entrevistados nunca ouviram falar dos livros eletrônicos que podem ser lidos em equipamentos como tablets (computadores de prancheta) e e-readers (livros digitais).

Dos, 30% que já ouviram falar em e-books, 82% nunca leu um livro eletrônico. De acordo com o levantamento, as pessoas que têm acesso aos livros digitais ou leram pelo computador (17%) ou pelo celular (1%). A maioria dos leitores (87%) baixaram o livro gratuitamente pela internet, desses, 38% piratearam os livros digitais. Apenas 13% das pessoas pagaram pelo download.

Os leitores aprovam o formato eletrônico dos livros digitais, segundo a pesquisa. A maior parte dos entrevistados lê de dois a cinco livros por ano. No entanto, mesmo que muitos sejam adeptos dos livros digitais, a maioria dos leitores acha difícil a extinção do livro de papel.

Os livros digitais são mais populares entre o público de 18 a 24 anos. A maioria dos leitores de e-books pertence à classe A e tem nível superior completo. De acordo com a pesquisa, 52% dos leitores são mulheres e 48% homens.

O levantamento avaliou que a leitura de livros digitais no Brasil é considerada uma tendência. Nos Estados Unidos, a venda de e-books supera a de livros impressos. De acordo com a Associação Americana de Editores, as vendas dos livros digitais cresceram 117,3%, em 2011. Ainda segundo a associação, o mercado cresceu mais de 100% em três anos.

As informações são da Agência Brasil

Fonte:
http://odia.ig.com.br

quinta-feira, 29 de março de 2012

4 conselhos de carreira para quem migra para uma pequena empresa

Executivo carregando mala

A mudança tem que ser encarada como um processo de maturação profissional


A decisão está feita, você pediu demissão e irá enfrentar um desafio: sair de uma empresa grande (de marca consolidada) e ir para uma empresa menor ou para uma startup. “O profissional se deparará com problemas que não está acostumado. Ele terá que começar tudo de novo”, explica Sócrates Melo, gerente sênior da divisão de recrutamento temporário da Robert Half.


Para ele, o sentimento de frustração é comum e persistirá. “O profissional estranhará ao receber tantos nãos; além de não ter tanto ‘glamour’ quanto à empresa anterior”, afirma.

Telma Sassaroli, psicóloga e diretora de serviços da SimGroup, explica que essa decisão tem que ser encarada como um processo de maturação profissional. “Este caos momentâneo deve ser encarado como uma oportunidade para fazer dessa mudança um case de sucesso”, afirma.

Os especialistas ressaltam que antes de aprender a lidar com a mudança de emprego, o profissional tem que ter certeza de que deixar o emprego é a decisão certa e está alinhada com o seu plano de carreira. Confira abaixo, outros conselhos:

1. Alinhe suas expectativas

“Por que quero sair da empresa? Quais sãos os prós e contras de trabalhar aqui?”, são perguntas que o profissional deve fazer para que tenha certeza das razões pelas quais ele está deixando o emprego para assumir um cargo numa companhia de porte menor.

Segundo Melo, colocar no papel todos os prós e contras ajudará o profissional a lidar melhor com a mudança. “Ao sair de uma empresa grande, ele poderá tirar do baú ideias que eram reprimidas e terá a chance de trazer para o novo ambiente de trabalho”, afirma Telma.


2. Converse com outros profissionais

Por meio de depoimentos de outros colegas que também fizeram o mesmo caminho é possível ter uma previsão das dificuldades que o profissional enfrentará. “É natural e bom procurar apoio em pessoas que já passaram pela mesma situação”, afirma Telma.

3. Investigue sobre seu novo local de trabalho

Durante o processo de transição, Melo explica que o profissional não deve hesitar em perguntar sobre como é a rotina da empresa para o qual ele está indo. “Questione sobre os processos, os objetivos de cada segmento da empresa e até mesmo o que eles estão esperando de você”, afirma.

Telma explica que as principais vantagens de uma empresa menor devem ser levadas em conta: a proximidade entre os pares e chefes é maior, não existem tantos níveis hierárquicos e a burocracia também é menor.

4. Tenha paciência

De acordo com Melo, o profissional não deve criar uma falsa expectativa de que esse “momento” passará rápido. “Esse período pode demorar mais que do que o profissional esperava. Ele irá lidar com uma margem bem mais baixa de investimento, por exemplo e isso não pode ser encarado de forma negativa”, explica.

Para Telma, quando um profissional sai de uma empresa grande e vai para uma menor, ele tem que ter uma dose de empreendorismo e muito foco, “imaginar que todo dia é um dia muito importante e que irá realizar um excelente trabalho”. Em vez de se lamentar, comemore cada conquista.

O saudosismo pode atacar em momentos difíceis, mas os especialistas recomendam evitar a comparação com o que ele fazia antes e focar nos motivos que o fizeram sair da empresa. “O profissional que sabe lidar com problemas e tem jogo de cintura é mais valorizado no mercado do que aquele que se acomodou”, afirma Melo.

Fonte: exame.abril.com.br



quarta-feira, 28 de março de 2012

Sete indícios de que uma vaga anunciada na internet é furada

Está na dúvida se vale a pena se candidatar a uma vaga anunciada na internet? Existem alguns sinais que podem ajudar a descobrir quando o anúncio é bom demais para ser verdade. O site do Monster, gigante de recrutamento on-line, listou sete indícios nos quais os candidatos devem se ligar. Confira quais são:

1. A vaga foi postada há vários meses ou é recolocada no site a toda hora. Muitas vezes, o motivo para que isso aconteça é legítimo: uma empresa pode simplesmente ter várias posições similares para preencher, ou então pode estar recrutando para cargos com alto índice de turn-over, como empregos sazonais na área de eventos. Mas, se não for o caso, pode ser um sinal de que a empresa colocou a vaga em espera ou que os altos índices de turn-over sejam uma razão para se preocupar. E, muitas vezes, empresas anunciam uma vaga on-line apenas para receber currículos e coletar informações sobre condições salariais no mercado. Mas também pode ser que o empregador esteja apenas aguardando pelo candidato ideal - que pode ser você.

2. O post diz que o nome da empresa é “confidencial”. É bom se questionar sobre as razões que levam esse tipo de informação a aparecer no anúncio de uma oportunidade de emprego. Será que essa vaga está realmente aberta? Será que uma agência de seleção está recrutando informação sem a autorização da empresa em questão? Talvez não haja motivos para se preocupar, mas um anúncio que não divulga o nome da empresa que está selecionando dificulta a pesquisa sobre a empresa e a adequação do seu currículo.

3. O anúncio on-line pede que o currículo seja enviado por fax. Esse é um indício claro de que a empresa não está atualizada com os novos tempos. Mas é possível também que seja uma forma de testar as habilidades do candidato de seguir instruções.

4. O anúncio contém frases como “o candidato deve ser extremamente dedicado ao trabalho” e “deve ser capaz de lidar com altos níveis de estresse”. A habilidade de trabalhar bastante não deveria constar como pré-requisito para uma vaga. Então, quando isso acontece, é um sinal de que a posição deve exigir demais do candidato. É claro que esse tipo de ambiente de trabalho é adequado e desafiador para muitos trabalhadores. Porém, se uma empresa, ao anunciar a oportunidade, opta por focar na dificuldade do cargo em vez de vender a organização como um bom lugar para se trabalhar, é um indício de que qualidade de vida do colaborador não deve ser uma prioridade nesse ambiente de trabalho. Sendo assim, cabe ao candidato decidir se quer se candidatar a uma vaga como essa.

5. Salários podem chegar a até R$ 500 mil por ano. Quando um anúncio de uma vaga informa que os rendimentos podem ser de “até” determinado valor, é um indício de que o emprego é remunerado por comissão. O mesmo vale para aqueles anúncios que alardeiam: “Seja o seu próprio chefe”. Trata-se, novamente, de saber se quer se candidatar a uma vaga assim. De qualquer forma, o ideal é perguntar ao recrutador sobre o salário mensal fixo e sobre a média de rendimentos.

6. Candidatos aprovados deverão trabalhar de graça ou recebendo menos que um salário mínimo durante o período de experiência. Testes antes de uma contratação são práticas comuns. É legítimo que uma empresa na qual o trabalho será de escrever textos publicitários, por exemplo, solicite que o candidato produza um exemplar como parte do processo seletivo. Porém, exigências para trabalhar de graça ou ganhando menos no período de experiência indicam a falta de comprometimento legal por parte da empresa.

7. O formulário de candidatura solicita informações confidenciais. Nenhuma empresa precisa de dados como CPF e conta bancária antes de a contratação ser efetivada. Por isso, é recomendado ter cautela quando, antes mesmo da entrevista, a companhia solicita esse tipo de informação.



Fonte: http://oglobo.globo.com/emprego/sete-indicios-de-que-uma-vaga-anunciada-na-internet-furada-4433502#ixzz1qSI9bUNR

terça-feira, 27 de março de 2012

4 conselhos de carreira para quem migra para uma pequena empresa

Executivo carregando mala

A mudança tem que ser encarada como um processo de maturação profissional

A decisão está feita, você pediu demissão e irá enfrentar um desafio: sair de uma empresa grande (de marca consolidada) e ir para uma empresa menor ou para uma startup. “O profissional se deparará com problemas que não está acostumado. Ele terá que começar tudo de novo”, explica Sócrates Melo, gerente sênior da divisão de recrutamento temporário da Robert Half.


Para ele, o sentimento de frustração é comum e persistirá. “O profissional estranhará ao receber tantos nãos; além de não ter tanto ‘glamour’ quanto à empresa anterior”, afirma.

Telma Sassaroli, psicóloga e diretora de serviços da SimGroup, explica que essa decisão tem que ser encarada como um processo de maturação profissional. “Este caos momentâneo deve ser encarado como uma oportunidade para fazer dessa mudança um case de sucesso”, afirma.

Os especialistas ressaltam que antes de aprender a lidar com a mudança de emprego, o profissional tem que ter certeza de que deixar o emprego é a decisão certa e está alinhada com o seu plano de carreira. Confira abaixo, outros conselhos:

1. Alinhe suas expectativas

“Por que quero sair da empresa? Quais sãos os prós e contras de trabalhar aqui?”, são perguntas que o profissional deve fazer para que tenha certeza das razões pelas quais ele está deixando o emprego para assumir um cargo numa companhia de porte menor.

Segundo Melo, colocar no papel todos os prós e contras ajudará o profissional a lidar melhor com a mudança. “Ao sair de uma empresa grande, ele poderá tirar do baú ideias que eram reprimidas e terá a chance de trazer para o novo ambiente de trabalho”, afirma Telma.


2. Converse com outros profissionais

Por meio de depoimentos de outros colegas que também fizeram o mesmo caminho é possível ter uma previsão das dificuldades que o profissional enfrentará. “É natural e bom procurar apoio em pessoas que já passaram pela mesma situação”, afirma Telma.

3. Investigue sobre seu novo local de trabalho

Durante o processo de transição, Melo explica que o profissional não deve hesitar em perguntar sobre como é a rotina da empresa para o qual ele está indo. “Questione sobre os processos, os objetivos de cada segmento da empresa e até mesmo o que eles estão esperando de você”, afirma.

Telma explica que as principais vantagens de uma empresa menor devem ser levadas em conta: a proximidade entre os pares e chefes é maior, não existem tantos níveis hierárquicos e a burocracia também é menor.

4. Tenha paciência

De acordo com Melo, o profissional não deve criar uma falsa expectativa de que esse “momento” passará rápido. “Esse período pode demorar mais que do que o profissional esperava. Ele irá lidar com uma margem bem mais baixa de investimento, por exemplo e isso não pode ser encarado de forma negativa”, explica.

Para Telma, quando um profissional sai de uma empresa grande e vai para uma menor, ele tem que ter uma dose de empreendorismo e muito foco, “imaginar que todo dia é um dia muito importante e que irá realizar um excelente trabalho”. Em vez de se lamentar, comemore cada conquista.

O saudosismo pode atacar em momentos difíceis, mas os especialistas recomendam evitar a comparação com o que ele fazia antes e focar nos motivos que o fizeram sair da empresa. “O profissional que sabe lidar com problemas e tem jogo de cintura é mais valorizado no mercado do que aquele que se acomodou”, afirma Melo.

Fonte: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/4-conselhos-de-carreira-para-quem-migra-para-uma-pequena-empresa?page=2&slug_name=4-conselhos-de-carreira-para-quem-migra-para-uma-pequena-empresa



segunda-feira, 26 de março de 2012

Escola americana proíbe estudantes de se abraçarem

Sem abraços: norma atinge estudantes de 11 a 14 anos

Sem abraços: norma atinge estudantes de 11 a 14 anos (Thinkstock)

O diretor de uma escola de ensino fundamental Matawan-Aberdeen Middle School, na cidade de Cliffwood, em Nova Jersey, proibiu os mais de 900 alunos da instituição de se abraçarem, após detectar o que chamou de "contatos físicos inadequados" entre os estudantes, todos entre 11 e 14 anos.

"Temos a responsabilidade de ensinar as crianças a interagir apropriadamente e procurar que tenham um ambiente estruturado e centrado na educação", declarou o superintendente da escola, David Healy, por meio de um comunicado. Segundo ele, cabe ao diretor da escola, Tyler Blackmore, tomar as decisões corretas para garantir a "segurança e o bem estar" das crianças pelas quais é responsável.

Ele prometeu, porém, que nenhum aluno será expulso em caso de descumprimento da nova regra, que foi muito criticada, especialmente pelas associações de pais, que não foram consultadas e consideram a medida exagerada. Para eles, qualquer incidente que tenha acontecido na escola, motivando a criação da norma, está sendo superdimensionado.

(Com agência EFE)

Fonte: veja.abril.com.br

sexta-feira, 23 de março de 2012

Trabalhador quer tempo livre para não pensar em trabalho

4 dicas para evitar um dia de fúria no trabalho

O estudo mostra ainda que 45,4% dos entrevistados têm dificuldade para se desligar totalmente do trabalho ao fim da jornada diária

Se a jornada de trabalho fosse reduzida, mais de 60% dos trabalhadores dedicariam o tempo livre a outras atividades. Essa é uma das constatações de um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) sobre o trabalho e o tempo livre, divulgado hoje (21).

Para 39,5% dos entrevistados, o tempo dedicado ao trabalho compromete a qualidade de vida. Para esse grupo, o trabalho provoca cansaço e estresse (13,8%); compromete as relações amorosas e a atenção à família (9,8%); prejudica estudo, lazer e práticas esportivas (7,2%) e afeta as relações de amizade (5,8%).

O Ipea entrevistou 3.796 pessoas que moram em áreas urbanas das cinco regiões do país, todas com mais de 18 anos de idade e que exerciam alguma atividade remunerada na semana de referência da pesquisa.

O estudo mostra que 63,8% dos trabalhadores usariam o tempo livre com a redução da jornada para atividades não ligadas ao trabalho, enquanto que 36,2% não sentiriam diferença porque cumprem jornada de trabalho superior as 44 horas semanais previstas na legislação. Entre os que usariam o tempo livre para outras atividades, 24,9% se dedicariam à família e às tarefas de casa; 12,3% dariam prioridade aos estudos; 12,3% usaria o tempo livre para descansar e 5,7% aproveitariam esse tempo para se divertir ou praticar esportes.

O estudo mostra ainda que 45,4% dos entrevistados têm dificuldade para se desligar totalmente do trabalho ao fim da jornada diária. Argumentam que precisam ficar de prontidão para fazer alguma atividade extraordinária (26,0%); planejar ou desenvolver alguma atividade de trabalho usando a internet ou o telefone celular (8%); ou que precisam aprender mais sobre o próprio trabalho (7,2%). Há ainda quem informa ter outros trabalhos remunerados (4,2%).

Fonte: exame.abril.com.br

quinta-feira, 22 de março de 2012

5 passos para o fracasso em PME

Muitos por aí dizem que o ser humano aprende a vender e a negociar desde criança. Concordo, mas também acho o contrário - ao negociar, uma porção de gente age como bebê. Quando quer reduzir o preço de alguma coisa que deseja comprar, o que ela faz? “Chora” um desconto.

Podemos ter resultados bem melhores se passarmos a negociar como adultos. Isso significa abandonar a postura de bater o pé para obter a velha barganha do toma lá dá cá — um jogo sem a menor imaginação, que estressa todo mundo e frequentemente termina empatado ou com perdas dos dois lados. Veja alguns comportamentos infantis que alguém à frente de um negócio planejado para ser grande nunca deveria ter.

"Sou eu quem decide." Mesmo que você seja o único dono da empresa, nunca fale isso. O efeito é o oposto ao pretendido. Se é você quem decide, tem o poder de dar um desconto ou fazer outra concessão, certo? Ganhe margem de manobra, dizendo que pedidos de desconto fora das regras comerciais da empresa precisam ser analisados em conjunto com seu sócio ou determinado executivo.

Começar pelos pontos divergentes. Uma negociação pressupõe interesses opostos, mas só faz sentido quando há também interesses comuns entre as partes. Comece pelos aspectos em que você e a outra parte concordam. O que precisa ser discutido vem depois — se não houver nenhuma concordância em alguma coisa, o resto é tempo perdido.

Perder a calma. Se as coisas começarem a ficar difíceis, peça uma pausa, vá ao banheiro, tome uma água ou remarque a conversa para outro momento, mas nunca, nunca mesmo, negocie irritado ou desequilibrado.

Se não der para sair, desligue-se e pense em algo agradável — na última praia bacana que você visitou, por exemplo. Quando se sentir melhor, diga "desculpe, mas você pode repetir o que disse?" É uma técnica para ganhar um pouco de tempo para se recompor.


Confundir entender com concordar. Muitos espertinhos expõem seu ponto de vista e finalizam com "você não concorda?" para arrancar um sim seu. Tive uma funcionária que era mestra nisso. Ela dizia: "Romeo, tenho sido a melhor vendedora nos últimos dois anos. Bati todas as metas. Cumpro com todas as obrigações e acabei de ter mais um filho. Você não concorda que mereço um aumento?"

A resposta para perguntas capciosas desse tipo deve ser: "Olha, eu entendo o que você está dizendo, mas preciso que você também entenda que blá-blá-blá". Entendeu?

Fazer acusações. Partir para baixarias como chamar o outro de ladrão porque ele quer aumentar o preço da matéria-prima em 50% não vai trazer um final feliz - a outra parte se distanciará ainda mais de um acordo.

Em vez disso, apoie sua contra-argumentação em dados sólidos - por exemplo, o índice da inflação, a evolução do mercado, os reajustes propostos por outros fornecedores e assim por diante. (Claro que isso exige fazer a lição de casa.) A regra é: sempre descreva os fatos, nunca censure ou acuse, sobretudo se o discurso se basear somente na sua opinião.

Obviamente, apenas evitar esses erros não é garantia de que você sairá de uma negociação tendo obtido o que queria — mas é quase certo que eles levam a um caminho ótimo para sair da mesa de mãos abanando.

Fonte: exame.abril.com.br


quarta-feira, 21 de março de 2012

Presidente da OAB SP fala sobre avanço da participação feminina

A cada dia mais mulheres ocupam cargos de relevo no Executivo, no Legislativo e no Judiciário

Por Luiz Flávio Borges D´Urso, presidente da OAB SP

O papel reservado para as mulheres nessa fase da vida nacional vem se ampliando. A cada dia mais mulheres ocupam cargos de relevo no Executivo, no Legislativo e no Judiciário. As mulheres vêm demonstrando pendor para enfrentar grandes missões no interesse público e se sentindo confortáveis em cargos de grande responsabilidade. Mas ainda estávamos longe de uma representatividade feminina à altura da população de brasileira, onde as mulheres são maioria.

Mesmo que o país tenha elegido uma presidenta, o parâmetro utilizado mundialmente para medir o nível de participação política das mulheres coloca o Brasil em último lugar na América Latina. Considerando que a atual bancada feminina na Câmara Federal representa apenas 8,77% do total da Casa – 45 deputadas – e no Senado há 12 senadoras dentre os 81 lugares, o Brasil ocupa o 142º lugar nesse ranking, ficando atrás de países como Afeganistão, Iraque, Timor Leste, Moçambique e Angola.

Entre as mulheres de destaque no Brasil, uma vem se tornando quase unanimidade. Trata-se da corregedora nacional de Justiça, a ministra Eliana Calmon, que vem se projetando pelo trabalho de relevância que está realizando na Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça, visando o aprimoramento e democratização da Justiça, além da consolidação da cidadania brasileira.

No Judiciário, a presença feminina vem crescendo lentamente. No Supremo Tribunal Federal, de 11 ministros, existem apenas duas mulheres que ocupam assento naquela corte; no STJ (Superior Tribunal de Justiça) são 5 ministras mulheres, num total de 26 ministros homens e no TST (Tribunal Superior do Trabalho), também há 5 ministras, entre 25 ministros.

No estado de São Paulo, as mulheres passaram a ingressar na magistratura por meio de concurso público a partir de 1980, depois de muita luta da Comissão da Mulher Advogada da OAB SP. Antes disso, os candidatos eram identificados, o que permitia que as mulheres pudessem ser excluídas apenas pelo gênero.

Segundo a pesquisa Strategic Compensantion Survey, da consultoria Watson Wyatt, 34% dos cargos de comando nos setores jurídicos de grandes empresas são ocupados por mulheres e as mulheres já são 42,3% do total de advogados do Brasil e 50,5 % dos advogados com até cinco anos de formados.

Hoje, a ministra Eliana Calmon afirma que não se deixa intimidar por comportamentos machistas e lembra que, quando assumiu o cargo como primeira ministra do STJ, em 1999, o apoio que recebeu da sociedade, principalmente das mulheres, foi essencial para que não se intimidasse pelas críticas. Recentemente, a também ministra Carmen Lúcia, do STF e a primeira mulher a presidir o TSE, afirmou haver preconceito contra as mulheres até mesmo no Supremo, porque este não seria “lugar para mulher”.

Certamente, esse tipo de discriminação de gênero é inaceitável e vem cedendo espaço para o reconhecimento da contribuição feminina na construção de uma sociedade mais justa e de um país mais igualitário.

LUIZ FLÁVIO BORGES D’URSO, advogado criminalista, mestre e doutor em direito penal pela USP professor honoris causa da FMU, é presidente da OAB SP

Fonte: http://prefeitosonline.com.br

terça-feira, 20 de março de 2012

ÁLCOOL E INSÔNIA SÃO OS CAMINHOS PARA SER MAIS CRIATIVO?

Segundo pesquisas da Universidade de Illinois e de Albion, o raciocínio lógico e a criação funcionam melhor a base de álcool e sono.

De forma independente, as duas universidades americanas conduziram algumas pesquisas que vão contra no que diz respeito ao desempenho e criatividade.
As pesquisas afirmam que o cérebro produz melhores ideias quando somos privados de sono ou estamos sob efeito de álcool.

O primeiro estudo da Universidade de Illinois, em Chicago comprovou que os estudantes respondem a questões lógicas com muito mais eficiência quando consomem bebidas alcóolicas.
E ainda mostrou que os que haviam bebido resolveram questões em menos tempo, em relação aos mesmos resultados de alunos sóbrios. Segundo os pesquisadores mostraram 30% mais chance de encontrar solução para as perguntas.

O estudo da Universidade de Albion, em Michigan, testou 400 universitários que resolveram suas tarefas de álgebra pela manhã e à noite. Os que responderam às questões após a privação do sono tiveram seu desempenho aumentado em 50%.

Levando em consideração esses resultados, podemos concluir que as pilhas de trabalho atrasados, as poucas horas de sono que todo publicitário ou universitário tem apenas impulsionam a inspiração ou criação.

Fonte: http://midiapublicitaria.com/